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Obras abandonadas serão debatidas pela Assembleia

As obras paralisadas do complexo UEMG devem ser discutidas pelo Governo do Estado em Audiência Pública a ser realizada pela Assembleia Legislativa em parceria com a Câmara Municipal de Frutal. Essa foi a notícia dada na manhã de hoje pelo deputado estadual Raul Belém, em entrevista ao programa Raio-X, da 102FM. Conforme o deputado, na semana passada ele recebeu em seu gabinete o vereador Pedrinho do Gás, presidente da Câmara, que demonstrou preocupação quanto a estrutura abandonada que poderia estar concluída e servindo à Universidade e à toda população

De acordo com Raul Belém, ele já solicitou à Comissão de Administração da Assembleia Legislativa para que se marque uma audiência em Frutal, pretendendo reunir no município deputados estaduais, representantes do Governo Zema, da Universidade e da população frutalense a fim de cobrar uma solução definitiva para aquela grande quantidade de prédios que hoje estão abandonados e se deteriorando.

“Tivemos conhecimento da gravidade da situação, com tanto recurso alocado em uma obra que não está beneficiando a cidade. Vamos levar a Comissão de Administração para ouvir a população, os vereadores e todas as autoridades políticas e entidades sobre a questão da HidroEx. Assim, queremos começar a enxergar caminhos para finalizar essa obra e dar destino a esse complexo, o que é a coisa mais importante no momento”, afirma.

A expectativa é que dentro de 15 dias já esteja marcada a data para a Audiência Pública, permitindo que todos se preparem para participar desse momento. “Acredito que resolver esse problema é do interesse do Estado . Vamos convidar os secretários de estado e sabemos das condições financeiras do estado. Mas é preciso resolver essa situação e dar utilização a esse complexo. É muito recurso público investido. Nós compramos já essa briga a partir do momento em que o vereador nos fez a explanação e demonstrou a gravidade do problema. Quero dizer que a população pode contar comigo, porque vamos levar essa briga até o fim”.

Para o deputado, o problema das obras paradas é do Estado e, independente de qualquer situação política, é preciso que haja um retorno para a sociedade de tudo aquilo que já foi investido em Frutal.

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