Frutal está vivendo um dos períodos de seca mais intensos de sua história. O início de junho é a época do ano em que se registra o início do período de queimadas, tanto em áreas rurais como no perímetro urbano. Esse período de incêndios comumente estende-se até setembro, pelo menos.
O fogo devasta um número grande de áreas verdes e de proteção ambiental, além de plantações. E não é segredo para ninguém que as queimadas fazem mal à saúde de toda comunidade e a fauna e a flora. Por todos os problemas que os incêndios geram, a Defesa Civil de Frutal alerta a comunidade urbana e rural para as precauções que devem ser tomadas, sobretudo, nesse período do ano.
Por incrível que pareça, ainda há pessoas que acendem fogueiras sem nenhum tipo de controle e conhecimento de como se combater possíveis chamas descontroladas. E é aí que mora o desastre! Além disso, na área urbana, as fogueiras feitas em quintais também são consideradas um problema, sem contar que esse tipo de ação é proibido por lei municipal e pode gerar multa além de 6 meses a 1 ano de prisão.
O coordenador da Defesa Civil de Frutal, sargento Fabiano Vieira, disse que o órgão tem realizado vistorias em terremos baldios na cidade. “Fizemos um levantamento de lotes vagos na cidade e nessa relação identificamos que há uma incidência muito grande de terrenos que os proprietários não cuidam”.
O sargento Fabiano Vieira informou que todo levantamento feito de lotes problemáticos na cidade foram repassados para a Prefeitura de Frutal. “Tudo isso foi repassado para os setores de Meio Ambiente e para o Planejamento que, por sua vez, deve ser passado para o Ministério Público posteriormente com a intenção de forçar esses proprietários a realizarem a limpeza dos mesmos”.
As principais causas dos incêndios foram elencadas pelo profissional como sendo os criminais e os naturais. De acordo com ele, até mesmo um caco de vidro pode se tornar um causador em potencial de incêndios por refletir o calor do sol. “Mas a principal (causa) é humana. A falta de sensibilidade das pessoas e agora está chegando o período crítico e, infelizmente, não vai ter como atender todos. Mas contamos muito com a ajuda das usinas de nossa região que fazem o combate aos incêndios de forma muito positiva e nos ajuda muito”, finalizou.