Há um mês, foi realizada uma reunião na Aprovale, com presença do prefeito Bruno Augusto; presidente da Câmara, Juninho do Sindicato; secretária de meio ambiente, Giselly Aparecida da Silva Machado; presidente do Sindicato Rural, Nivaldo Pacheco de Morais; entre outras autoridades com a finalidade de discutir uma solução para o problema da estrada do Chatão (Vila Barroso), que se encontra com graves problemas em razão das constantes chuvas.
Na sexta-feira (3), novamente o assunto voltou a ser debatido, mas desta vez também com a presença do Ministério Público, representado pela promotora Angélica Pollyana Queiroz Medeiros.
Para o vereador Juninho do Sindicato, foi uma reunião muito produtiva devido aos esclarecimentos ocorridos, uma vez que a secretária de Meio Ambiente Gisely irá entrar em contato com produtores propícios a ajudar a retirar cascalho.
“A manutenção da estrada precisa ser feito com cascalho, porque onde se joga somente a terra, vira barro e, consequentemente, vira atoleiro. Estamos visando também não só o Chatão, mas outras estradas vicinais, pois, o produtor sofre para fazer o escoamento da produção e de carga viva, além de impossibilitar o transporte escolar. Não podemos deixar o produtor à mercê”, argumenta.
O presidente da Aprovale - Associação dos Produtores do Vale do Rio Grande, Paulo Roberto Camolesi (Picolé), declara que a situação está avançando, embora “a passos lentos”, pois por ser uma rodovia estadual, foi necessária até mesmo autorização do DER para trabalhar.
“A prefeitura se comprometeu a nos ajudar. Agora estamos tentando a licença para coletar cascalho nas propriedades rurais para fazer essa operação. A gente tem avançado e acreditamos que vai dar certo”, diz.
A secretária Gisely declara que foi uma reunião esclarecedora e que, desde a primeira reunião, foi exposta a necessidade da licença ambiental para poder explorar o cascalho, sendo que ela se comprometeu a levantar as necessidades e legalizar essa exploração.
“A prefeitura está empenhada em ajudar, eu preciso que os produtores assinem o termo de anuência, o que já está bem adiantado. Essa é uma vontade muito grande porque é um ganho coletivo. É um benefício muito grande quando unimos forças, entre setor público, entidade privada e associações; a gente tem a certeza que todos estão com o mesmo propósito”, comenta.
Também o presidente do Sindicato Rural, Nivaldo Pacheco, destaca que o primeiro empecilho era a Prefeitura poder trabalhar na estrada do Chatão, situação que foi resolvida pelo deputado Arnaldo, não havendo mais a burocracia da Administração não poder trabalhar em uma área rural.
Outro problema era com relação ao cascalho. “Agora, basta que o proprietário que tenha cascalho resolva ceder para a Prefeitura. A licença será emitida e o cascalho vai chegar com a finalidade que é consertar a estrada. Resta à Prefeitura colocar o maquinário para trabalhar, pois todas as questões legais foram encerradas hoje. Só tenha a agradecer a promotora de justiça, Angélica, que prestou um grande serviço à classe rural”, finaliza.