"No Parque Municipal funcionava um estranho clube de viciados: o recanto das maravilhas. seus frequentadores tinham apelidos esdrúxulos e significativos: jasmim, trenzinho de luxo, perfume da madrugada". Este trecho foi retirado de uma publicação da já extinta revista manchete, em oito de maio de 1954.
Atrás da obra do Palácio das Artes no Parque Municipal, no centro de Belo Horizonte, havia o chamado “Recanto das Maravilhas”. Era neste espaço que parte da comunidade LGBTQIA+ se encontrava décadas atrás em Belo Horizonte. Era lá que as pessoas se permitiam ser quem eram, uma fuga da repressão, da violência e da ignorância.
• Esta história faz parte do programa “Cidade das Maravilhas”, que será exibido na TV Globo, em Belo Horizonte, neste sábado (22), depois do Altas Horas.
“Eu tenho uma amiga que tem os seios todos queimados de ponta de cigarro porque ela estava em frente à Igreja são José se despedindo da namorada. A polícia chegou, disse que era atentado ao pudor e queimou os seios dela. O policial fumava e queimava o peito dela”, contou uma das pessoas ouvidas no programa.
Neste episódio do Gerais no g1, o repórter Carlos Eduardo Alvim e o chefe de projetos especiais da TV Globo Fred Bottrel contam os bastidores deste documentário que trata da história LGBTQIA+ em Belo Horizonte.
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Fonte: G1