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Governo de Minas recomenda suspensão de cirurgias eletivas não essenciais

Governo de Minas recomenda suspensão de cirurgias eletivas não essenciais

Através de uma nota técnica publicada nesta semana, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) recomendou a suspensão das cirurgias eletivas não essenciais em hospitais, clínicas e locais da rede pública estadual e da rede privada contratada ou conveniada com o Sistema Único de Saúde (SUS) em seis macrorregiões. Decisão foi tomada após análise de indicadores de risco, agravados pela pandemia de coronavírus.

Segundo a SES, recomendação vale para as macrorregiões de saúde Centro, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste e Sudeste. Os indicadores avaliados pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES-MG) para mensurar o risco de funcionamento das cirurgias eletivas são agrupados em quatro eixos: Cobertura de Medicamentos, Incidência, Capacidade de Atendimento e Velocidade de Avanço da Doença.

Além disso, os elementos balizadores considerados para tomada de decisão também incluem: taxa de mortalidade, informações sobre fornecimento de medicamentos pelo Ministério da Saúde, disponibilidade de medicamentos pela indústria farmacêutica, tempo de atendimento a solicitações de internação, prospecções do número de casos, ocorrência de surtos e ocupação de leitos gerais.

Para conferir a nota técnica, clique aqui.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, o objetivo é fazer com que nenhum paciente com quadro agravado seja desassistido. “A partir desses estudos, entendo que, neste momento, é essencial que os procedimentos eletivos sejam interrompidos nas regiões do estado onde há necessidade de maior oferta de assistência à saúde. A orientação é um ajuste temporário na rede de saúde, com intuito de que todos os mineiros continuem assistidos com garantia de qualidade e equidade”, afirma.

Conforme o documento, a recomendação não se aplica a cirurgias e procedimentos cirúrgicos em pacientes cardíacos ou oncológicos de maior gravidade, ou seja, cujo médico especialista tenha atestado que o atraso da cirurgia ou procedimento cirúrgico poderá levar a óbito.

Segundo maior epicentro da Covid-19 no país, Minas Gerais tem 522.331 casos confirmados de coronavírus e 11.585 óbitos pela pandemia.

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