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PREFEITO VAI À CÂMARA DEFENDER PROJETO QUE PADRONIZA EDUCAÇÃO MUNICIPAL

PREFEITO VAI À CÂMARA DEFENDER PROJETO QUE PADRONIZA EDUCAÇÃO MUNICIPAL

A reunião da Câmara de Vereadores realizada na noite dessa segunda-feira (09), foi marcada pelo uso da Tribuna Livre por parte do prefeito Bruno Augusto, que voltou à casa legislativa, onde foi vereador por dois mandatos seguidos, para defender projeto de unificação e padronização da educação básica municipal.

Um dos assuntos debatidos foi a obrigatoriedade de o município absorver quase 500 alunos que, hoje, estão sendo mantidos pelo Governo de Minas. Uma lei promulgada em 1996, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação, tipifica como sendo de responsabilidade dos municípios a educação dos anos iniciais.

São 19 salas de aula, nas escolas Professor Bandeira e Geralda Carvalho, com um total de 468 alunos, que deverão ser absorvidos pela Secretaria Municipal de Educação.

Essa ação já deveria ter sido feita em anos anteriores, no entanto, de acordo com o gestor municipal, esse assunto estava sendo “empurrado com a barriga, enrolando e protelando essa discussão”. A Prefeitura tem feito, segundo Bruno Augusto, um trabalho de transformação da educação municipal.

Seguindo três pilares principais: a padronização da apostila de educação, ou seja, o aluno, por exemplo, do bairro mais carente, terá a mesma educação dos alunos que estudam no centro da cidade.

O segundo pilar, esclarece o prefeito, é a padronização da alimentação fornecida nas escolas do município com a construção da “Cozinha Piloto” que irá distribuir refeições saudáveis e nutritivas para todas as nossas escolas no setor urbano de Frutal.

O terceiro pilar que integra as diversas mudanças na educação básica, é o planejamento das ações de forma antecipada. “Para isso, também está inclusa absorção desses alunos no orçamento municipal. Então, nesse momento delicado e de reestruturação da cidade, a gente não pode trabalhar com aventuras, como acontecia no passado. Podemos planejar agora, para não deixar a questão virar uma bola de neve mais tarde”.

O Governo do Estado se dispôs a ajudar as cidades que absorverem esse contingente de alunos nesse momento. “O Governo do Estado nos dará um amparo em 2022 nos cedendo prédio, mobília, estrutura e recurso. Ou a gente assume agora, com essa ajuda do estado, ou a gente continua “empurrando com a barriga” e, amanhã ou depois, a conta vai chegar e podemos não ter uma ajuda que está sendo nos oferecida agora, porque essa, é uma responsabilidade do município”, finalizou o prefeito em entrevista à imprensa após a reunião.

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