Muitos são os conflitos e as questões familiares que acabam virando caso de polícia e de Justiça, um problema que acaba gerando ainda mais transtornos entre os entes queridos e também sobrecarrega ainda mais o Poder Judiciário.

Para tentar diminuir o número de processos judiciais na Comarca de Frutal envolvendo conflitos familiares e casos em que jovens e adolescentes estão enfrentando situações de risco, o Ministério Público e o Poder Judiciário apresentaram uma proposta ao município para que os profissionais que compõem a rede socioassistencial passem por uma capacitação.

O curso serviria para que profissionais da saúde, da educação, assistência social sejam capazes de detectar e solucionar esses problemas antes que eles sejam judicializados. Além disso, esse trabalho serviria para ajudar a tornar o ambiente de algumas famílias frutalenses mais harmônico e menos conturbado.

As promotoras Daniela Campos de Abreu Serra e Angélica Pollyana Queiroz de Medeiros e o Juiz de Justiça André Ricardo Botasso apresentaram esse projeto ao prefeito Bruno Augusto na tarde de sexta-feira, dia 09 de julho. Também participaram do encontro a secretária de saúde, Lamonise Ribeiro, secretário de educação, Marco Antônio Gaioso e a secretária de assistência social, Nayara Silva.

De acordo com a promotora Daniela Campos de Abreu Serra será necessária a contratação de uma profissional que ficará responsável por ministrar um curso para os servidores municipais. “Queremos proporcionar que esses profissionais tenham mecanismos para conseguir atender esses casos mais graves, ou seja, que esses profissionais consigam resolver conflitos de uma maneira mais moderna e humanizada”.

Já o prefeito Bruno Augusto destaca que depois do curso os profissionais estarão mais preparados para amparar e ajudar as famílias frutalenses. “Esperamos capacitar cerca de 80 servidores que ajudarão que esses problemas familiares não se transformem casos judiciais e nem terminem em nenhum tipo de tragédia”, finalizou o chefe do Executivo Municipal.