Prevenção: Equipe do HFG recebe treinamento sobre H1N1
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Dando continuidade ao seu cronograma de treinamentos, o Hospital Frei Gabriel (HFG) promoveu um treinamento específico para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais colaboradores a fim de proporcionar um melhor atendimento à população em casos de gripe e H1N1. A principal abordagem do treinamento, realizado no mês de maio, foi sobre os protocolos de atendimento nos casos de infecção por influenza (gripe), como por exemplo, a distribuição de máscara cirúrgica caso um paciente chegue tossindo nas dependências do hospital.
O treinamento foi ministrado pela infectologista do HFG, Drª Tatiana Campos Mendonça, que tratou de enfatizar bastante a importância em lavar as mãos com água e sabão, a utilização do álcool em gel e evitar colocar as mãos na boca ou em áreas do rosto como formas de prevenir a contaminação pelo vírus. Além desses simples cuidados, a médica também explicou que a vacinação é a forma mais eficaz de controlar a proliferação do vírus. “Durante o treinamento enfatizamos bastante essa questão, tendo em mente que cada funcionário deve ser multiplicador dessa ideia e desmistificando as informações distorcidas sobre a vacina”, ressalta Tatiana.
O vírus sofre mutações a todo o momento e por isso todos os anos é preciso repetir a dose da vacina. A vacinação ajuda a prevenir tipos mais graves de influenza como o vírus H1N1, que vem se proliferando de forma rápida pelo país. A Doutora Tatiana exemplifica que “o vírus da influenza é transmitido por gotículas, então por exemplo, pela saliva, a tosse e espirros, são gotículas que podem contaminar”. Por isso, um treinamento específico para o HFG foi de suma importância para capacitação de todos os colaboradores. O Sistema Único de Saúde – SUS concede de forma gratuita a vacina que protege contra os tipos A e B do vírus.
Segundo a Doutora Tatiana a gripe, influenza, é uma infecção aguda do sistema respiratório e o H1N1 é o subtipo A dessa influenza e são poucas as restrições que a vacina impõe, ela completa que “se a pessoa estiver com febre ou alguma doença aguda, por exemplo, a dengue, não tem como vacinar, o jeito é esperar melhorar para poder receber a imunização. Também se a pessoa tiver alguma reação alérgica, anafilática, a algum componente da vacina e bebês menores de 6 meses de idade não podem ser imunizados”.