Na reunião da Câmara ocorrida na segunda-feira (29), a professora Gercina Aparecida Ângelo fez uso da tribuna livre com o objetivo de fazer reivindicações em favor da categoria e obter informações sobre a previsão de pagamento do reajuste do novo piso salarial da classe docente da rede municipal de ensino.
Gercina – que é coordenadora do SindUte Frutal – voltou a falar a respeito do projeto de lei que determina ao professor que dois terços da carga horária seja cumprida com alunos e um terço fora da sala de aula.
Segundo ela, a jornada extraclasse é um problema que vem gerando grandes transtornos aos professores, por isso, o sindicato quer que adequação de horário seja ouvida pela Administração Municipal.
Sobre o reajuste de 3,72% do piso, ela comenta que deveria ter sido concedido já no início do ano, porém, se passaram quatro meses e os professores continuam sem o recebimento do valor a que eles têm direito.
“Infelizmente, nesta gestão, essa valorização da classe está difícil. Administração boa é aquela em que a gente não tem que vir aqui para pedir o que é um direito fundamental. Não podemos deixar que uma administração ruim se transforme em uma tortura para nós. Uma coisa que professor detesta é fazer greve, mas, infelizmente, é o que teremos que fazer”, lamentou.
Diversos vereadores fizeram questionamentos para a representante dos professores na tribuna e manifestaram também apoio à causa da categoria.