Servidores administrativos do sistema prisional e socioeducativo do Estado realizam hoje, assembleia geral na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em frente do Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte. O movimento contará com a participação de caravanas de vários municípios mineiros. A categoria iniciou greve no dia 26 de fevereiro para pressionar o governo de Minas Gerais a cumprir acordo firmado em 2015. O objetivo é manter os 30% de funcionamento exigidos por lei na área da Saúde.
Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (SindPúblicos-MG), a greve visa cobrar a equiparação do vencimento base dos trabalhadores com o de áreas semelhantes da segurança pública do Estado, como servidores administrativos das polícias Militar e Civil, e implantação de ajuda de custo em caráter imediato e emergencial.
O SindPúblicos-MG informa que, em 2015, o Estado também se comprometeu a enviar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, redefinindo alguns pontos da lei orgânica da categoria, como o plano de carreira, o que também não teria sido cumprido. A categoria ainda reivindica o retorno dos contratados até a efetivação do concurso, um novo concurso público, alteração da carga horária com teto máximo de 160 horas, confecção das carteiras funcionais, liberação do calibre restrito e fornecimento de equipamento de proteção individual, entre outros pontos.
Atualmente, 3.370 servidores públicos estaduais atuam no setor técnico-administrativo do sistema prisional e socioeducativo de Minas Gerais. A paralisação conta com a adesão de técnicos da área administrativa, de assistência e recuperação dos presos, sendo administradores, psicólogos, médicos, terapeutas, pedagogos, advogados, técnicos e enfermeiros.
Conforme o SindPúblicos-MG, durante a assembleia dos servidores administrativos serão avaliados os resultados da greve, até o momento, para o movimento da categoria e os prejuízos causados ao governo. Vale lembrar que em reunião realizada entre o sindicato e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), o governo não sinalizou nenhuma solução imediata para atender às reivindicações da categoria, justificando que a situação financeira do Estado impede que benefícios sejam concedidos aos servidores neste momento.
Fonte: Jornal da Manha - Uberaba MG