A vereadora Irma Rezende Rocha foi autora de uma representação que foi aprovada pela Câmara, na última sessão ordinária e é direcionada a Copasa de Frutal, no sentido de responder a alguns questionamentos. Ela indaga se as ordens de serviços são geradas logo que ocasiona a quebra da pavimentação e quanto tempo leva para ser executada a recomposição asfáltica.

De acordo com a autora, são muitas as reclamações de usuários do serviço quanto a valas e buracos abertos após a manutenção pela empresa e que causam transtornos aos motoristas e pedestres e, por isso, necessitam de reparação urgente.

Irma pretende saber ainda quais as medidas estão sendo tomadas para eliminar ou minimizar os maus odores da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A vereadora declara que esse problema ocorre de forma constante e que se trata de um odor excessivo e desagradável para os moradores das proximidades da ETE suportarem.

“Esse controle é fundamental para o meio ambiente, já que a solução não abrange apenas reduzir as emissões de odor, como também auxilia na contenção de gases de efeito estufa altamente prejudiciais”, declara.

A autora da representação também lembrou sobre as medidas tomadas no ano passado quanto ao funcionamento de geradores de energia e poços artesianos para garantir o fornecimento de água e a todos os bairros da cidade.

Segundo ela, neste ano, por estar no período das chuvas, ainda não foram relatadas falta de água, o que normalmente ocorre no período de estiagem e gera grandes problemas para a comunidade.

A vereadora relata ainda que existem denúncias de escoamento de esgoto não tratado em locais impróprios, como córregos urbanos e questiona o impacto ambiental deste ocorrido assim como é feito o monitoramento dos resíduos descartados pelas empresas.

Irma cita a Resolução da Arsae, lembrando que não é permitido o despejo do esgoto em efluente que possa causar danos na natureza ou interferir no processo de deputação de estação de tratamento de esgoto, gerando dano ao meio ambiente, ao patrimônio público ou a terceiro.

Outro questionamento é se a Copasa é responsável pela instalação de hidrômetros bloqueadores de ar nas residências. Ela afirma que o volume de ar corresponde a 20 ou 30% do consumo calculado pelos hidrômetros e cobrado pelas distribuidoras.

Irma declarou que recentemente ocorreu a declaração do prefeito sobre a rescisão de contrato da Prefeitura com a Copasa, mas que se trata de um processo demorados; por isso, pede informações sobre a prestação dos serviços pela empresa enquanto é responsável por tais serviços.

Conforme ela salienta, no final do ano passado, a Copasa anunciou uma série de investimentos na captação, tratamento e distribuição da água e do sistema de esgoto.

“Os cidadãos pagam uma tarifa alta pelos serviços da concessionária Copasa, tendo direito a água limpa, preço justo pelo seu consumo e ao tratamento do esgoto sanitário. Por isso, pedimos esclarecimentos e posicionamento da diretoria da Copasa quanto a estes questionamentos que vêm dos moradores de Frutal”, conclui.