A Câmara aprovou uma indicação da vereadora Irma Rezende direcionada às secretarias da Educação e também da Cultura, Lazer, Esporte, Turismo e Inclusão que visa dar mais assistência e investimento na inclusão social das crianças e jovens com deficiência física, intelectual, de audição e de visão.
A ideia é disponibilizar professores de libras e braile, além do incentivo à oferta de cursos de xadrez nas escolas públicas municipais, colocando em vigor uma lei criada em 2006.
Para a vereadora, promover a inclusão destas crianças e jovens dará oportunidade de acesso aos conteúdos do currículo e de socialização e contribuir com o desenvolvimento deles, além de aprimorar a cultura e o raciocínio destas pessoas.
Irma relata que o xadrez já foi introduzido nas escolas primárias, mas como matéria optativa e não há imposição para o aprendizado do jogo que é conhecido por desenvolver e melhorar as faculdades criativas e de raciocínio lógico.
Ela cita como exemplo o adolescente João Ferreira Neto, de 12 anos, que apesar da deficiência auditiva, demonstrou o seu talento como enxadrista mirim. No mês de maio, ele conquistou medalha de ouros no xadrez durante os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), realizados em Frutal.
“Mesmo com as adversidades, João é a prova viva de que o esporte e a educação não só podem como devem ser inclusivos. Nada deve impedir que a inclusão aconteça nas nossas escolas”, conclui.