Polícia

Corpo é encontrado nas margens do Rio Grande

Corpo é encontrado nas margens do Rio Grande

Um irmão e um amigo identificaram, no dia 15, como sendo do pescador Gláucio Aparecido Diogo, 52 anos, o corpo que havia sido encontrado no rio Grande, na quinta-feira (14). O cadáver foi localizado entre Planura-MG e Colômbia-MG, em uma área próxima à pousada Yokohama. Diogo era de Viradouro-SP, e estava desaparecido desde o dia 4 de junho.

Eles estiveram no IML de Frutal depois que souberam, através de um grupo de WhatsApp,  que um corpo havia sido encontrado em Planura e sido trazido para Frutal. “Meu filho viu a foto [do corpo] na rede social, no grupo, e falou ‘pai, eu acho que é o Gláucio’”, conta João Batista Gonçalves Garcia, amigo da vítima.

De acordo com o Delegado Regional de Frutal, Fabrício de Oliveira Altemar, o irmão e o amigo reconheceram Gláucio por meio de uma tatuagem, das roupas e da arcada dentária. “Ele não tinha os dentes da frente”, detalhou o delegado.

Os dois contaram que o pescador morava em uma ilha no rio Pardo, entre os municípios paulistas de Viradouro e Terra Rocha, e era comum ele atravessar o rio, que eles consideravam de “águas rasas”, até a margem para beber e festar com amigos. “De sexta pra sábado eu tive lá [na ilha], posei lá com ele e vim embora no sábado. No domingo, ele atravessou e o pessoal avisou que ele tinha atravessado e tava bebendo no rancho vizinho”, contou o amigo João.

De acordo com o delegado regional, a Polícia Civil aguarda o laudo de necropsia para confirmar se a causa da morte foi asfixia por afogamento, como tudo indica. “Se o laudo apontar vestígios de morte suspeita, aí sim a polícia passa a trabalhar como homicídio”, explicou Altemar.

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