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DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL FALA SOBRE INVESTIGAÇÃO DA MORTE DE CRIANÇA QUE FOI QUEIMADA EM FRUTAL

DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL FALA SOBRE INVESTIGAÇÃO DA MORTE DE CRIANÇA QUE FOI QUEIMADA EM FRUTAL

O delegado Murilo Cézar Antonini Pereira, titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida da Polícia Civil, falou nesta manhã sobre a investigação que apura a morte da pequena Maria Fernanda Camargo, de 5 anos. Segundo informado inicialmente, a criança teria se queimado na noite de quarta-feira da semana passada, em um acidente doméstico com álcool durante um churrasco, na casa dos avós maternos, em Frutal.

Apesar de ter sido levada ao Hospital Frei Gabriel e, na sequencia, em razão da gravidade de seu quadro de saúde, transferida para o Hospital Austa em São José do Rio Preto, a garotinha não resistiu e foi a óbito às 8h da manhã do dia seguinte, quinta-feira (dia 24). A mãe de Maria Fernanda, Edilaine Camargos, que se queimou ao tentar socorrer a filha, continua internada em tratamento no Hospital Frei Gabriel.

Assim que tomou conhecimento do fato, ainda na semana passada, o delegado Murilo Antonini instaurou inquérito e deu início as investigações policiais. Desde então, foram feitas perícias técnicas, solicitados laudos e coletados depoimentos de diversas pessoas, entre elas, familiares da criança – um deles o pai da menina, Cacildo Camargo.

Ao tomar ciência do fato, o delegado Murilo Antonini iniciou a investigação e instaurou o inquérito policial. Para isso, estão sendo aguardados laudos periciais e exames de necropsia pela polícia de Rio Preto, bem como laudos de médicos do Hospital Austa e averiguações no local do acidente.

Também estão sendo ouvidos familiares e testemunhas do fato e, segundo ele, todos estão colaborando com as informações. Com estas informações, o delegado Murilo espera confirmar ou rechaçar a hipótese apresentada de acidente doméstico.

“Estamos fazendo as oitivas e identificando as testemunhas a serem ouvidas. Se não for confirmada a hipótese apresentada pela família, vamos levantar outra linha de investigação. Em breve, divulgaremos as primeiras conclusões acerca destes fatos”, informa.

O delegado ressalta que todo acidente envolvendo crime contra a vida, especialmente em casos que envolvem criança, necessita de uma apuração minuciosa. Também é um agravante o fato de ser uma morte provocada por fogo e substâncias inflamáveis que são violentas por natureza.

“Todo caso que envolve crimes contra a vida é complexo e diferente. A Polícia Civil tem o dever de apurar a causa e as circunstâncias. É um caso que tem repercussão e é bastante complexo por envolver criança e família”, conclui.

O delegado terá um prazo de 30 dias para concluir a investigação podendo se protelado se houver necessidade, caso não tenha obtido o levantamento de todos os documentos e oitivas.

Reportagem: Samir Alouan.

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