Polícia

Polícia Civil “fecha” comércio ilegal de combustível na BR-153

Polícia Civil “fecha” comércio ilegal de combustível na BR-153

Duas pessoas foram presas na sexta-feira (11 de novembro), suspeitas de envolvimento na venda ilegal de combustíveis às margens da BR-153, nos municípios de Frutal e de Comendador Gomes. Em entrevista coletiva a imprensa, o delegado Murilo Cezar Antonini Pereira, explicou que uma denúncia anônima levou a Polícia Civil aos locais em que gasolina, álcool e óleo diesel eram armazenados e revendidos irregularmente.Durante a investigação, os policiais descobriram que os empresários Raul Batisti, 62 anos, proprietário do Posto Tropical, e Vaine Pereira Ramos, 53 anos, dono do Posto 80, mesmo não estando com seus postos oficialmente abertos, praticavam crime contra a ordem econômica, comercializando combustíveis de maneira improvisada e colocando em risco a segurança da população. Com eles, foram apreendidos 1.680 litros de óleo diesel, 180 de álcool e 60 de gasolina.

Para comprovar a denúncia e apurar a forma como ocorria a compra e a venda dos combustíveis, a Polícia Civil montou uma operação, que envolveu vários investigadores e pelo menos dois delegados. Segundo o delegado Murilo Antonini, o principal atrativo dos dois comércios era o valor do combustível, uma vez que tanto sua aquisição quanto armazenamento e revenda eram feitos à margem da legislação.Após serem presos, Raul Batisti e Vaine Pereira – que respondem inquérito por crime de ordem econômica – seguiram para a Delegacia de Polícia Civil, onde prestaram depoimentos. De lá, foram encaminhados diretamente para o Presídio de Frutal, de onde somente saíram após pagarem fiança arbitrada pelo Poder Judiciário. Para conquistar a liberdade, cada um dos suspeitos, que segundo a PC já possuíam passagens, desembolsaram R$ 3 mil.A Polícia Civil, ainda conforme declarações do delegado Murilo Antonini, não descarta a hipótese de apresentar novas acusações contra os empresários, pois crimes decorrentes, relacionados ao consumidor e ao meio ambiente, ainda serão investigados. A PC tem 30 dias para concluir inquérito.

 

 

 

 

Inscreva-se em nossa NewsLetter