Um dos envolvidos no assassinato de Kelly Cristina Cadamuro, morta após oferecer carona pelo WhatsApp em novembro de 2017, foi preso em São José do Rio Preto (SP), nesta quinta-feira (18), pela segunda vez.
Wander Luís Cunha foi condenado de ser o receptador dos pertences que foram roubados da vítima na época do crime. Ele é primo de Jonathan Pereira Prado, condenado de matar a jovem.
Segundo a Polícia Militar, Wander foi localizado na casa dele, no Jardim Maria Lúcia, zona norte da cidade. Ele foi preso na época do crime, mas em agosto deste ano a Justiça de Minas Gerais determinou a soltura. Em setembro, um novo mandado de prisão foi expedido e, a partir disso, como não foi encontrado, Wander era considerado foragido.
O homem foi encaminhado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e na sexta-feira (19) será levado a um presídio da região.
Condenação Em setembro deste ano, Jonathan Pereira do Prado foi condenado a mais de 45 anos de prisão pela morte de Kelly em uma sentença proferida pelo juiz Gustavo Moreira.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o réu foi condenado por latrocínio, ocultação de cadáver, estupro e fraude processual. Serão 42 anos, 11 meses e sete dias de reclusão em regime fechado e a mais dois anos, 11 meses e sete dias em regime semiaberto.
Os outros dois envolvidos no crime – Daniel Theodoro da Silva e Wander Luís Cunha – acusados de receptar os objetos roubados da vítima tiveram a liberdade concedida pelo Judiciário.
No entanto, também em setembro, Wander foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão em regime fechado e a outros dois anos e oito meses de detenção no semiaberto. Já Daniel foi condenado a três anos, quatro meses e oito dias de prisão e segue foragido.