Polícia

Ex-prefeito de Planura é condenado a três anos de prisão

Ex-prefeito de Planura é condenado a três anos de prisão

O ex-prefeito de Planura, João Gangini, foi preso no dia 29 de abril, sob a acusação de improbidade administrativa. Ele foi condenado na primeira e segunda instância a três anos de prisão no regime semiaberto.Gangini teve o seu mandato cassado em 2012 pela Câmara de Vereadores, por 9 votos a 0, acusado de ter superfaturado a nota de uma festa de réveillon em 2009. Com sua cassação, assumiu o vice, Aparecido Maria da Silva (Jureia).

O processo estava em tramitação na Comarca de Frutal desde 2014, sendo que após sair a sentença, o advogado John Keneddy Mendonça (Kendinho) entrou com recurso junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Em ambas as instâncias, o resultado foi a condenação no regime semiaberto, o que vem seguindo um padrão do Superior Tribunal Federal nos casos de improbidade administrativa.

Com essa decisão, o advogado achou por bem apresentar o ex-prefeito ao delegado regional da Polícia Civil, Fabrício Oliveira Altemar, que cumpriu o mandado de prisão e encaminhou o político à Apac de Frutal.

O advogado John Kennedy já entrou com pedido de “habeas corpus” junto ao Superior Tribunal de Justiça para que o regime seja mais brando, passando de semiaberto para aberto.

Kendinho já havia impetrado o recurso especial, mas devido a legislação em vigor, achou melhor apresentar o seu cliente para que não se desse entrada a um pedido de mandado de prisão.

“Fizemos um pedido na vara de execuções penais para que o ex-prefeito possa trabalhar durante o dia e se recolher a noite, isto é, ter direito ao regime aberto e ao livramento condicional”, conclui.

Em sua defesa, João Gangini nega a veracidade destas acusações e afirma que são meramente poliqueiras.

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