Faleceu na noite deste domingo (18), em Uberaba, onde estava internado, Jurandir Correa da Silva, o popular "Ju", 56 anos, homem que teve o corpo queimado por uma mulher, em Fronteira.

O crime, segundo a Polícia Militar, ocorreu por volta de 20h de sábado (17), em um terreno no Distrito Industrial, situado nas proximidades da BR-153.

Acusada de atear fogo na vítima, a mulher de 26 anos, foi presa em flagrante pela PM. Ela confessou o crime e disse ter agido por vingança.

Justificativa

Em seu depoimento, a autora contou que Jurandir teria pego a bicicleta dela sem sua autorização. Quando o encontrou para reaver o veículo, o homem teria tentado abusar sexualmente dela.

A tentativa de estupro teria ocorrido na casa do homem. Como não conseguia se livrar de Jurandir, por ele ser mais forte, ela disse ter "fingido ceder" ao ato sexual, desde que bebessem antes. Era um plano para sair do local.

O crime

De acordo com a mulher, eles então teriam ido até um comércio comprar bebidas e cigarros. No caminho de volta, a suspeita disse que passou na residência de seu patrão e pegou um galão com gasolina.

De acordo com a acusada, quando Jurandir entrou em um terreno para fazer necessidades fisiológicas, ela o atacou. Jogou gasolina nele e ateou fogo, utilizando um isqueiro e uma blusa.

Frieza

Em seu depoimento a PM, a autora confessou que ao perceber que o homem ainda se debatia (e que poderia se salvar), ela retornou e jogou mais gasolina no corpo.

A intensidade do incêndio foi grande, o fogo chegou a se alastrar pelo terreno. Com a vítima desacordada, a suspeita fugiu com a bicicleta em direção a Vila Reis.

Prisão

Testemunhas que presenciaram o crime acionaram a Polícia Militar. A equipe prestou socorro a vítima e na sequência, com a ajuda de populares, localizou e prendeu a mulher.

Com a suspeita, os P.M's apreenderam o galão - ainda com gasolina - e uma sacola contendo um isqueiro e uma pedra de tamanho grande.

Levada à Delegacia de Polícia Civil em Frutal, ela teve sua prisão ratificada. O crime será investigado pelo delegado Bruno Salmen, titular da PCMG em Fronteira.

Reportagem: Samir Alouan