Neuza Júlia de Oliveira Silva, de 56 anos, foi morta com golpes de macaco hidráulico na cabeça em Varjão de Minas, no Noroeste do Estado. Um homem, de 31 anos, confessou o homicídio e foi preso pela Polícia Militar (PM). O crime aconteceu na última terça-feira (15), mas o corpo foi encontrado em uma área de mata na quinta (17).
A filha de Neuza procurou a PM para relatar que a mãe estava desaparecida desde terça-feira. A última notícia que a jovem teve foi que ela havia saído para beber acompanhada por um homem.
Com essa informação, os militares foram até a casa do suspeito. O pai disse que o filho chegou em casa com um comportamento estranho na madrugada de quarta-feira (16) e que, depois, desapareceu, voltando só na manhã de quinta.
Questionado, o homem contou que, após beber com Neuza, foi até uma estrada vicinal próxima, onde os dois mantiveram por alguns momentos relações sexuais consensuais. Depois, ele disse que ela não quis continuar com o ato.
Com raiva da situação, o homem pegou o macaco hidráulico e golpeou a cabeça da vítima. Quando percebeu que Neuza morreu, ele a enterrou ao lado da estrada e cobriu o corpo com folhas e galhos.
Após confessar o crime, o homem foi levado para a delegacia, onde foi autuado em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver, sendo encaminhado ao sistema prisional.
O corpo de Neuza foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Patos de Minas e depois liberado para a família.
Investigação
Segundo a Polícia Civil, conforme o que já foi apurado na investigação, não há elementos para afirmar que o crime foi um feminicídio, uma vez que Neuza não foi morta em razão da condição do estado feminino ou pelo fato de que eles tivessem um relacionamento anterior.
"As investigações continuam em andamento na Delegacia de Varjão de Minas para a completa elucidação dos fatos", disse o órgão policial.
Fonte: g1