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Suspeito que se passava por juiz é preso pela Polícia Civil

Suspeito que se passava por juiz   é preso pela Polícia Civil

A Polícia Civil de Frutal realizou na manhã desta sexta-feira (31), a Operação Arbitral, para cumprimento de mandado de prisão preventiva em desfavor de Joviano André da Silva. O suspeito é alvo de investigação pelos crimes de estelionato e tráfico de influência.

Segundo o responsável pelo caso, delegado João Carlos Garcia Pietro Júnior, o investigado Joviano, que é de Uberaba, se aproximou de membros da Igreja Congregação Cristã no Brasil de Frutal, se passando por Juiz Federal e Arbitral, afirmando que possuía influência com outros juízes do Brasil, objetivando a aplicação de golpes.

De acordo com a Polícia Civil, após conquistar a confiança de uma das vítimas, ele a induziu em erro, apresentando um falso mandado de prisão e despejo contra um dos membros da família, em razão de supostas pendências de um estabelecimento comercial. Para sanar a questão, exigiu R$ 67 mil em dinheiro, dizendo que o mesmo seria utilizado para influenciar o juiz do caso.

Durante as diligências, os investigadores de Polícia Civil, Juliano Ferreira e Lidyana Silva, ainda levantaram informações de que o suspeito também prometeu aposentar diversos membros da Igreja Congregação Cristã e cobrou taxas em dinheiro para agilizar o processo e a documentação, tendo sido pago por algumas pessoas que não quiseram se identificar por medo de represálias.

O investigado, que já possuía passagem pelos crimes de estelionato e tráfico de influência, é suspeito de agir em outras cidades. No começo deste ano, a OAB de Uberaba chegou a orientar a população sobre as irregularidade de um suposto Tribunal Arbitral que Joviano tentou abrir em Uberaba, no qual se intitulava “Juiz Arbitral”, fato que sequer pode existir de acordo com a Lei de Arbitragem.

A operação contou com o apoio do delegado regional da Polícia Civil de Frutal, Cézar Felipe Colombari da Silva e do chefe de Departamento da PC na região, delegado Heli Geraldo de Andrade, além do delegado regional de Uberaba, Francisco Eduardo Gouvea Motta, sobretudo na área estratégica e operacional. Investigadores de Uberaba, coordenados pelo inspetor Gileno Fagundes, também participaram da prisão .

 

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