Suspeitos de matar e esconder corpo de vítima são presos pela Polícia

Suspeitos de matar e esconder corpo de vítima são presos pela Polícia

Durante a força tarefa criada para localização do corpo de Luiz Carlos Martins Diogo, 30 anos, três suspeitos de envolvimento no homicídio e ocultação de cadáver foram presos pela Polícia Militar. Eles tentavam deixar o bairro Caju, quando foram presos por policiais militares na manhã desta terça-feira (24). Foram encontrados às 9h30, escondidos em um matagal, às margens da BR-364.

Foi neste horário que teve início a operação da Polícia Civil, juntamente com a PM e Corpo de Bombeiros, que resultou no encontro do corpo da vítima, localizado por volta de 13h30, nos fundos de um terreno, no bairro Progresso. O local, uma área de difícil acesso, fica próximo a uma nascente do córrego Vertente Grande e a poucos metros de onde suspeita-se que o crime tenha ocorrido.

À distância e ainda inconformados com o crime, familiares de Luiz Carlos acompanharam o trabalho das Polícias Civil e Militar. Mais cedo, entretanto, parte deles e voluntários auxiliaram os policiais nas buscas. O rapaz havia sido visto pela última vez no fim da noite de sábado (21), quando deixou a casa da família no bairro Vila Esperança.

No domingo (23), conforme ocorrência registrada pela Polícia Militar, a mãe de Luiz Carlos (Sheila) recebeu a informação de que o filho dela teria sido assassinado, na madrugada de domingo (23). Desde então, com apoio de parentes e amigos, ela procurava pelo rapaz. Até então a Polícia Civil tratava o caso como desaparecimento.

De acordo com o delegado Bruno Salmen, que investiga o caso, o crime já está praticamente esclarecido. "Temos três suspeitos presos e há ainda outros dois para serem localizados", informou, sem mencionar contudo, se as três pessoas presas são as mesmas que haviam sido detidas no domingo (22) pela PM suspeitas de envolvimento na morte de Luiz Carlos.

Com relação a motivação, conforme explicou Bruno Salmen, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que tenha ocorrido um acerto de contas. "A vítima integrava o mesmo grupo, que agora é suspeito de sua morte. Ele teria pego o revólver de um comparsa e por isso foi executado. Foi isso que chegou até a nós, mas nenhuma outra hipótese será descartada", ressaltou.

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