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Acusados de homicídio são condenados pela justiça

Acusados de homicídio são condenados pela justiça

JÚRI I

No dia 25, o conselho de júri da Comarca de Frutal condenou e também absolveu os acusados de assassinarem a tiros o segurança Rodrigo Luiz da Silva. No dia 17 de janeiro de 2017, na Av. Rio de Janeiro, a vítima, na época com 23 anos, foi encontrada morta dentro de seu carro. Neilton Nunes Parente foi condenado a 22 anos de reclusão e Emerson de Paula Santos, foi absolvido.

O defensor público Reinaldo Ferreira de Queiroz, que defendeu Neilton, afirma que se tratava de um resultado previsível, já que desde o início do processo, seu cliente admitiu a culpa no crime, isentando Emerson da participação no homicídio. Já a promotora que atuou na acusação, Carolina Marques, informa que o Ministério Público sustentou o pedido de condenação de ambos os suspeitos. “No entanto, os jurados acataram apenas a tese de participação do Neilton”, disse ao informar que ela ainda não definiu se deverá ou não recorrer do resultado da sentença.

 

JÚRI II

Já no dia 26, sentaram no banco dos réus Cleiton Batista Silva e Diego Augusto Batista Cândido. O primeiro foi absolvido e o segundo foi condenado a 12 anos e sete meses de reclusão. Ambos são acusados de em companhia de Gleyson Luiz de Morais Pereira (Corujinha), no dia 30 de em março de 2014, matarem a tiros Wanderson Jonas Silva (Nandinho). De acordo com o processo, o crime aconteceu porque os três acreditavam que ele seria o responsável pelo homicídio de Claiton Batista da Silva, ocorrido em 2013. No ano passado, Corujinha já havia sido condenado a 11 anos e oito meses de reclusão.

De acordo com o advogado de Diego, Reinaldo Queiroz, seu cliente não compareceu ao júri porque temia uma condenação, o que aconteceu de qualquer forma. Atualmente, ele é considerado foragido pela justiça. “Em relação ao resultado, eu pretendo recorrer”, disse Reinaldo. Já o advogado de Cleiton, José Pereira Guedes, ficou satisfeito com a sentença e contou que a absolvição se deu pela fragilidade das provas no processo.

O promotor de justiça, Fabrício Costa Loppo, relatou que o Ministério Público cumpriu o seu papel e como não há mais possibilidade de recurso, ao contrário da defesa do réu, o mesmo acata a pena aplicada.

Assim que soube do resultado da sentença, a mãe de Nandinho, a dona-de-casa B.P, procurou a rádio 97 FM para falar sobre o caso. Disse que se sente satisfeita com o resultado da pena, mas que não concorda com a afirmação de que seu filho teria participado do crime em 2013, já que a polícia, segundo ela, nunca esteve em sua casa procurando informações sobre o homicídio.

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