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Classificação de Risco assegura acolhimento para os pacientes

Classificação de Risco assegura acolhimento para os pacientes

A Política Nacional de Humanização (PNH) caracteriza como acolhimento a postura ética na recepção e em todo o reconhecimento no processo de saúde e adoecimento de um paciente. Nessa perspectiva de humanização, o Instituto Brasileiro de Políticas Públicas – IBRAPP, que assumiu em 2017 a gestão do Hospital Frei Gabriel – HFG, aprimorou o controle e deu continuidade ao sistema de classificação de risco para acolhimento dos pacientes no hospital.

O sistema inspirado no protocolo de Manchester, que é um dos mais reconhecidos do mundo, traz a triagem para atendimento emergencial como uma forma de garantir o atendimento prioritário aos pacientes que podem correr risco de morte, ou possuem traumas severos, como, por exemplo: obstrução de vias aéreas, hemorragias, déficit neurológico, casos de inconsciência e outros vinculados a dores severas. Atualmente o Hospital Frei Gabriel utiliza três pilares de atendimento: Admissão, Classificação e o Atendimento Médico.

Para a Gestora do HFG, Silvana Alves, a classificação de risco traz segurança para o paciente já que se define pela gravidade e prioridade do atendimento e não apenas pela ordem de chegada. “A utilização deste protocolo traz segurança para o paciente, mas também para o profissional que realiza a classificação por meio de um instrumento com efetividade reconhecida e validada”, explica.

A triagem por cores, apresentada pelo Protocolo de Manchester, que dita a prioridade de atendimento e os riscos potenciais que aquele paciente corre é uma ferramenta utilizada para identificar cada paciente no momento de acolhimento no HFG. Silvana destaca que “a classificação é uma exigência estabelecida pelo Ministério da Saúde, que formulou, em 2003, a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS (HumanizaSUS), tendo como um dos eixos principais o Acolhimento e a Classificação de Risco nas ações de saúde, com ênfase nos serviços de urgência e emergência”.

 

Entenda as cores

A cor vermelha indica a necessidade de atendimento imediato com prioridade máxima, enquanto a cor azul indica que aquele paciente não corre risco eminente, sendo um caso de menor complexidade sem prioridade imediata de atendimento em unidades de urgência. As outras cores são: laranja, amarela e verde. A cor laranja é para casos muito urgentes, graves, com risco significativo de evoluir para morte e que exige atendimento urgente. O amarelo significa urgente para casos de gravidade moderada, com necessidade de atendimento médico, mas sem risco imediato. Já a cor verde é pouco urgente, para atendimento preferencial nas unidades de atenção básica.

Ainda de acordo com a gestora Silvana Alves, a classificação de risco é um método eficiente que contribui para uma gestão mais eficiente, no caso de idosos, crianças e pessoas com deficiência a classificação também existe, mas que antes dela existe a prioridade da lei. “Antes da classificação de risco existe a prioridade por lei, após a classificação de risco a prioridade deverá considerar gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde e grau de sofrimento do paciente”, completou.

Durante todo o processo a humanização do atendimento é prioritária, o que transmite confiança e compromisso entre as equipes de atendimento e a prestação do serviço hospitalar. Segundo o regulamento “SUS Humanizado”, do Ministério da Saúde, a classificação de risco é essencial para o atendimento adequado. Por isso, as classificações de cores verde e azul normalmente são encaminhadas para unidades de atenção básica de saúde, já que o atendimento nesses casos não é prioritário em unidades emergenciais.

 

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