Com o intuito de falar sobre a realização de uma CEI (Comissão Especial de Investigação) ocorrida em 2010, fez uso da tribuna livre da Câmara, na sessão do dia 18, o médico José Plínio dos Reis, que era o então secretário municipal de saúde naquele período.

Na época, Plínio e outros médicos que atuavam no Hospital Frei Gabriel (HFG) teriam sido acusados de ter pego a quantia de R$ 10 milhões da fundação responsável pela administração dos recursos da instituição.

O médico fez um apanhado geral desde o início da criação do HFG, relatando as dificuldades e progressos conquistados ao longo dos anos em favor da saúde da população de Frutal e de pacientes de outras 10 cidades da região que são atendidas lá.

Plínio relatou que, naquela ocasião, ele e os médicos foram acusados de “formação de quadrilha” e chamados de “máfia de branco”. Porém, fomos absolvidos pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em recente decisão proferida no dia 6 de março.

“Fico emocionado porque não é fácil ser acusado de ladrão. Mas a gente confiava na justiça de Deus e na do homem. E agora, fomos absolvidos e inocentados”, concluiu.