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PROFESSORA COBRA DA ADMINISTRAÇÃO O REAJUSTE DO PISO SALARIAL E ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DA CLASSE

PROFESSORA COBRA DA ADMINISTRAÇÃO O REAJUSTE DO PISO SALARIAL E ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DA CLASSE

Com o plenário da Câmara repleto de educadores, fez uso da tribuna livre na noite de segunda-feira (18), a professora Gercina Aparecida Ângelo que é integrante do Sind-UTI Frutal, sindicato que representa a classe tanto em nível estadual como municipal.

Gercina explica que desde 2018 existe uma lei que determina que o professor não pode receber menos que o piso salarial. Entretanto, apesar de muitas reuniões e tentativas de negociações com o prefeito Bruno Augusto e secretário de educação Marco Gaioso, a medida não é adotada pela Administração.

Neste ano, o reajuste foi de 3,72% e deveria ter sido incluído já nos vencimentos de fevereiro, o que não ocorreu. De acordo com ela, o Poder Público alega que está no limite e que não pode ultrapassar 54% de seu orçamento com a folha de pagamento de servidores, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Procuramos saber e verificamos que a condição dos professores é diferente e essa lei não se aplica. Não entendemos porque não pode ser pago. Por isso, apelamos ao prefeito, secretário e vereadores para que o piso salarial seja pago”, frisa.

Ela falou ainda sobre a adequação da carga horária da classe, uma vez que o professor deve cumprir 2/3 da carga com os alunos e 1/3 sem alunos, seja na elaboração das aulas ou outras atividades.

Gercina declara que muitos professores não têm conseguido essa adequação, uma vez que, em Frutal, foi determinado que deve ser cumprida na escola. “Muitos professores, principalmente da educação infantil, estão extremamente sobrecarregados. É preciso haver uma sensibilidade da secretaria e ouvir os professores sobre esses problemas”, destaca.

Diversos vereadores declararam apoio às causas dos professores e se incumbiram de realizar uma reunião com o prefeito para debater os assuntos em questão.

O presidente Juninho do Sindicato lembrou que todo início do ano, os professores vão à Câmara porque precisam reivindicar o que é de direito. “Faltam planejamento, responsabilidade e compaixão ao prefeito e seu secretário. Esta Casa sempre está aberta para debater os problemas, já que, juntamente com a saúde, a educação é muito importante em nossas vidas. Estamos com vocês”, finalizou.

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