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Frutal registra morte por suspeita de H1N1

Frutal registra morte por suspeita de H1N1

Frutal registra mais uma morte por suspeita de H1N1. Cosmo de Jesus Mendes, 39 anos, estava internado no Hospital Frei Gabriel. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele deu entrada no domingo (29 de setembro) e morreu na noite de terça-feira (1º).

Ainda de acordo com a secretária Marília Gonçalves Martins (Saúde), desde o começo da semana, já foram tomadas todas as providências relativas ao caso.

O resultado do exame no laboratório demora em torno de 10 a 15 dias para ser concluído, mas deve ser divulgado ainda este mês. Neste ano, em Frutal, foram notificados 10 casos, sendo que apenas um foi confirmado.

Marília relata que o homem era morador de Frutal e não teria viajado recentemente para nenhum lugar. Ele já havia tomado vacina conta o H1N1 em anos anteriores, porém, não neste ano. Esta vacina deve ser tomada anualmente para se imunizar.

A secretária informa que a equipe da Vigilância Epidemiológica têm entrado em contato com familiares e pessoas que estiveram contato prolongado com a vítima da gripe suína para expor a situação.

Marília orienta que qualquer sintoma suspeito, o paciente deve procurar uma unidade de saúde, onde o médico irá prescrever receita, encaminhar a pessoa para o hospital para internação ou mesmo solicitar a transferência para outras cidades.

Gripe H1N1 é uma doença causada pela mutação do vírus da gripe e é popularmente conhecida como “gripe suína”. Sintomas da doença e transmissão são bem parecidos com os da gripe comum - porém, as complicações podem ser mais graves.

O problema da gripe H1N1, que é um subtipo do Influenza A, é que ela pode levar até mesmo os pacientes à morte devido ao agravamento dos sintomas quando comparados a quadros de outros tipos de gripe.

Transmissão de H1N1

A transmissão do vírus ocorre de uma pessoa para outra, por espirro, tosse e partículas que saem da boca. Assim, é possível pegar a gripe por contato com superfícies contaminadas com gotículas respiratórias (o que pode incluir qualquer objeto).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Center for Diseases Control (CDC), o centro de controle de doenças nos Estados Unidos, não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, apesar do nome gripe suína.

Período de contágio

O período de incubação do vírus é de um e meio a cinco dias, quando começa a manifestação dos sintomas. Durante o período de incubação ou em casos de infecções assintomáticas, o paciente também pode transmitir a doença. A doença pode começar a ser transmitida até um dia antes do início do surgimento dos sintomas.

O período de maior risco de contágio é quando há sintomas, sobretudo febre. Vale ressaltar que o período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto que nos adultos é de até sete dias. Porém, também é possível que uma pessoa tenha a doença de uma forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação.

Sintomas

Os sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, apresentando mais alterações gastrointestinais. Os sinais mais comuns são febre, tosse, dor de garganta, mal estar, cefaleia, vômito e diarreia.

Outros sintomas estão presentes, mas são menos comuns, como tremores e calafrios, dores musculares, dores nas articulações, falta de ar, coriza e chiado no peito.

Gripe H1N1 tem cura?

Geralmente o tratamento é eficaz, sendo possível a cura. Quando o paciente procura um pronto-socorro ao sinal dos primeiros sintomas e segue o tratamento indicado pelo médico, tem uma completa resolução do quadro. Contudo, em alguns casos, dependendo da gravidade, a gripe H1N1 pode levar a óbito.

Buscando ajuda médica

É importante buscar ajuda médica se os sintomas forem muito intensos nas primeiras 48 horas, se a pessoa apresentar dispnéia (falta de ar) e se os sinais persistirem por mais de sete dias. Qualquer médico por diagnosticar a gripe H1N1, sendo que alguns especialistas podem ter mais experiência com essa doença, como: infectologista e pneumologista.

Tratamento de Gripe H1N1

O principal tratamento para qualquer cepa do vírus influenza é feito com o uso do antiviral à base de fosfato de Oseltamivir (como Tamiflu), que somente deve ser usado com prescrição médica.

As principais indicações do uso dessa medicação são para casos que evoluem com piora importante; àqueles que requerem hospitalização; e pessoas de risco, com doenças crônicas, crianças, idosos, gestantes e mulheres em puerpério. O oseltamivir faz melhor efeito quando tomado no início do quadro.

Como em toda gripe, os tratamentos são sintomáticos, com antitérmicos, analgésicos, expectorantes, que controlam os sintomas da doença, como febre e dores. Os antivirais só devem ser utilizados sob prescrição médica, para caso específicos.

Além disso, é indicado que o paciente permaneça em repouso, consuma bastante líquido e tenha uma dieta equilibrada.

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