O professor da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), Fernando Melo da Silva, fez uso da tribuna da Câmara, na sessão ordinária do dia 20. O objetivo foi explicar aos vereadores e população frutalense a respeito da greve dos docentes que se iniciou no dia 2 de maio.

Segundo ele, os salários dos professores da UEMG vêm sofrendo uma defasagem desde 2011, por isso, tem o poder aquisitivo equivalente a um terço do que tinha há 13 anos.

Fernando relatou ainda que, em função desta defasagem, a universidade tem perdido muitos professores que prestam concurso ou procuram outras universidades para lecionar.

Além disso, conforme declara, o Governo de Minas recursos para várias outras despesas como bolsas para pesquisa. Porém, ressaltou que, recentemente, foi concedido um aumento muito grande para o governador e secretários.

“A remuneração é a segunda pior do país entre as universidades estaduais. Temos perdido também muitos alunos. Tudo isso mostra uma desvalorização e precarização da educação no estado de Minas”, discursou.

Os vereadores mostraram solidariedade à causa e que desconheciam a situação que se encontra a UEMG de Frutal, sentindo tristeza e indignação em relação a estes fatos. Também, em nome da Câmara, o presidente Juninho do Sindicato se comprometeu a apoiar a causa dos professores. “O que está acontecendo é muito triste. Educação é a base de tudo. Estamos aqui para servir, então, conte conosco”, resumiu.