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Servidores municipais fazem assembleia para cobrar reposição salarial

Servidores municipais fazem assembleia para cobrar reposição salarial

Servidores municipais da Prefeitura de Frutal e da área de educação discutiram, em reunião realizada na Câmara de Vereadores, na noite de terça-feira (28), pautas como reposição salarial e piso nacional dos professores.

Devido a insatisfação de ambas as categorias com a gestão do prefeito Bruno Augusto, ficou definido que será realizada uma paralisação no dia 7 de março, abrangendo educação básica (escolas e creches da rede municipal). No caso da educação, a comunicação da paralisação deve ser feita com antecedência de até 72 horas, sendo que será feita a reposição posteriormente.

Uma das coordenadoras do SindUTE, Gercina Aparecida Ângelo, explica que o índice de reajuste foi determinado em janeiro e até o momento a Administração não se manifestou se irá ou não conceder, sendo apenas divulgado que está em análise pela contabilidade da Prefeitura.

Conforme informa ela, a reposição é um anseio muito grande do SindUTE e do SindServ, por isso, foi convocada uma assembleia geral para discutir o que se poderia fazer e iniciar negociações das categorias com o Executivo, que foram iniciadas em janeiro e, até o momento, não se conseguiu chegar a um consenso.

“Nós queremos saber se o Executivo vai nos conceder o reajuste que foi determinado pelo Ministério da Educação, que é de 14,92%. Queremos uma decisão do dele (prefeito Bruno) que já se arrasta desde o início do ano e, se teremos, o reajuste, qual o valor”, explica.

Também a coordenadora do SindUTE, Simone Maria de Jesus Cunha, enfatiza que essa luta é constante. “A gente faz ofício, protocola documentos e não temos respostas. Hoje, não somente a área da educação, mas também a saúde e todos os outros setores estão insatisfeitos. Esse ato é para que vejam que não estamos satisfeitos, pois, não estamos tendo o básico para sobreviver, então, a gente precisa de uma resposta”, finaliza.

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