Durante patrulhamento ostensivo pela área central, a Polícia Militar visualizou um veículo avançar o semáforo em alta velocidade. Diante da situação, a equipe policial iniciou acompanhamento a fim de realizar a abordagem e deu diversas ordens de parada com uso de sirene e giroflex. O autor acessou o estacionamento de um supermercado e desembarcou rapidamente, momento o motorista usou palavras de baixo calão para dizer que não iria obedecer a ordem de parada. Foi realizado solicitação de apoio às equipes do turno, que compareceram no local e para evitar maiores danos e as equipes aguardaram o autor deixar o estabelecimento.
O autor deixou o local, acessou o corredor lateral do supermercado e pulou a grade de proteção, caminhando de forma rápida em direção ao veículo. Nesse percurso, foram emanadas diversas ordens de parada, por todos os militares que encontravam se no local. Não sendo acatadas nenhuma das ordens, durante a parlamentação o autor proferia os dizeres "que parar o que, eu não sou bandido". Diante da permanência em resistência passiva e descumprimento continuo das ordens, foi necessário o uso da Pistola de Emissão de Impulsos Elétricos (PEIE) e foram efetuados dois disparos de CAL 12, com munição de elastômero. Somente após o uso do armamento, o autor cumpriu a ordem e se posicionou.
No momento da prisão o autor apresentava dilatação da pupila, e não conseguia responder com precisão as perguntas dos militares, além de exaltação nos gestos e fala. Diante do fato, foi dada voz de prisão ao autor pelo crime de conduzir veículo automotor com a capacidade psicomotora alterada e pelo crime de desacato.
Perguntado ao autor se fez uso de álcool, negou. Realizado o teste de Etilômetro, o resultado foi negativo para embriaguez alcoólica. Perguntado sobre os fatos, o autor relatou não se lembrar das ordens de parada, nem do que falou ou do gesto que fez na portaria do supermercado.
Não foi indicado nenhum condutor para o veículo envolvido, sendo encaminhado ao pátio credenciado.